Desde o início da epidemia de HIV, o homem sempre foi o mais acometido por essa doença. Diferentemente das mulheres, os homens se acham invulneráveis, cultivando o pensamento de que não vão adoecer, fortificando ainda mais o pensamento de ser o homem ‘o sexo forte’, por isso, objetivou-se investigar a percepção do homem sobre sua vulnerabilidade ao HIV. Material e trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quanti-qualitativa, realizado em escolas públicas da cidade de Floriano-PI, com alunos regularmente matriculados na modalidade de ensino ‘Educação de Jovens e Adultos – EJA’, através da aplicação de um questionário. A amostra, do tipo casual, foi constituída de 25 homens com idade entre 18 e 59 anos. Predominou a faixa etária entre 18 e 25 anos (44%), estado civil solteiro (60%), raça/cor pardo (48%), religião/credo católica (52%), quantidade de pessoas com quem reside predominando de 1 a 3 pessoas (48%), renda familiar mensal de 1 a 3 salários mínimos (48%). Dos sujeitos, 80% referiram não receber qualquer auxílio financeiro, 84% procedem da zona urbana e 52% relataram estarem desempregados. Os sujeitos percebem-se vulneráveis ao HIV, apesar do pouco conhecimento sobre a temática. Embora a maioria dos sujeitos demonstrem consciência da gravidade da infecção pelo HIV, realizam algum método de prevenção e se consideram vulneráveis a contrair o HIV/Aids caso adotem/reproduzam certos comportamentos de risco e práticas vulnerabilizantes.