O trabalho na Estratégia de Saúde da Família presume a utilização de objetos que ultrapassam o limite do sujeito individual. Quando se trata dos serviços especializados na Atenção Primária, pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), são perceptíveis muitas dificuldades em vários municípios do Brasil, tendo relações com as questões gerenciais envolvidas, que inserem a força de trabalho, os custos e a densidade tecnológica exigidas. O objetivo do presente estudo foi descrever e analisar o processo de trabalho em saúde em municípios brasileiros de pequeno porte, presente na literatura científica. Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva com abordagem qualitativa, realizada no mês de abril de 2016. O levantamento foi feito nas bases de dados SCIELO e BVS, sendo um total de quatro artigos analisados. Constatou-se que a Atenção Primária à Saúde (APS) pondo em consideração alguns Municípios de Pequeno Porte, pode-se identificar um perceptível crescimento de problemáticas, como a baixa qualificação dos profissionais, pondo em vigor a probabilidade que pessoas sem a habilitação necessária possam estar exercendo trabalhos exclusivos dos profissionais de saúde. Conclui-se que esses municípios sofrem relevantes problemáticas com a Atenção Básica, muitos desses são desprovidos de uma gestão e de profissionais qualificados, ficando dessa forma desamparados. Porém, também se deve abordar a perspectiva de que a APS é a porta de entrada do Sistema de Saúde, sendo assim é o local onde mais se pode ocorrer intervenções para um melhor andamento do processo de trabalho.