Introdução: O declínio das taxas de mortalidade e de fecundidade acarreta uma transição demográfica, marcada pelo envelhecimento da população mundial. Dentre os problemas de saúde que acometem os indivíduos idosos, se destaca a osteoporose. Os bifosfonatos são a classe de medicamentos com mais efetividade e segurança para o tratamento dessa doença. São potentes inibidores da atividade osteoclástica e reduzem a incidência de fraturas. Diante do aumento da população idosa, se torna relevante estudos como este, que objetiva fazer uma revisão da osteoporose e de seu tratamento através de bifosfonatos, bem como dos benefícios e dos malefícios dessa terapêutica. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório, do tipo revisão integrativa, com abordagem quantitativa. A busca pelos artigos deu-se através de bases de dados, dos anos 2010 a 2016, nos idiomas inglês e português, onde foram selecionados 12 publicações. Resultados e Discussão: Verificou-se que a osteoporose é o segundo maior problema de assistência sanitária do mundo. Os medicamentos de primeira linha para o tratamento dessa doença são os bifosfonatos. Ficou demonstrado que eles aumentam a Densidade Mineral Óssea do quadril e a da coluna vertebral e reduzem as fraturas não vertebrais. Também foi detectado que, por esses fármacos ligarem-se mais fortemente ao osso e serem usados por um longo período, podem causar efeitos colaterais controversos, como osteonecrose de mandíbula e fraturas atípicas. Conclusões: Percebeu-se que o uso de bifosfonatos é bastante eficiente no tratamento da osteoporose, embora possua efeitos colaterais quando usados por longos períodos de tempo.