O presente estudo refere-se à prática da educação coletiva no processo de autocuidado para osteoporose na atenção primária. Foi analisado o conhecimento dos idosos sobre a temática e buscou-se incentivar este grupo populacional à adesão de hábitos saudáveis que promovam qualidade de vida, fazendo com que a pessoa idosa identifique e elimine os fatores agravantes e condicionantes da sua rotina diária. Trata-se de um trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, realizado no dia 12 de novembro de 2015 no Centro de Convivência da Pessoa Idosa no bairro Cuités na cidade de Campina Grande na Paraíba, sob supervisão docente. A partir de apresentação oral e dinâmica, junto a materiais ilustrativos, o tema foi bastante atrativo e discutido com o público-alvo, o qual suscitou questionamentos sobre fatores de risco relacionados principalmente a alimentação e aos fatores de risco externos. O principal desafio encontrado foi a dificuldade dos idosos em reconhecer os fatores de risco, para então eliminar àqueles que favorecem as quedas e consequentemente fraturas ósseas. A experiência permitiu a construção de uma ótica crítica, reflexiva e humanizada. Foi possível enxergar que a educação em saúde é um fator influenciador e está intimamente ligada ao sucesso de qualquer ação voltada para necessidade no cuidado de saúde e para a qualidade de vida do paciente. Concluiu-se que a atividade educativa tem um papel importante na rotina profissional, visto que, a partir da mesma podemos influenciar nas mudanças comportamentais do indivíduo e assim, promover e formar uma população instruída e participativa no processo de saúde para um envelhecimento ativo e saudável.