Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

A SEXUALIDADE ENTRE IDOSOS E A VULNERABILIDADE FRENTE AS DST/HIV/AIDS: REVISÃO SISTEMÁTICA

Palavra-chaves: IDOSO, SEXUALIDADE, PREVENÇÃO DE DOENÇAS Pôster (PO) Afetividade, Sexualidade e Envelhecimento
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Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

Introdução: Com o aumento considerável do número de idosos, faz-se necessário um olhar mais ampliado pelos profissionais de saúde, no que diz respeito à sexualidade na terceira idade. É preciso envolver essa população em práticas educativas que englobem essa temática, com o intuito de diminuir a vulnerabilidade as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e o desencadeamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) nessa faixa etária. Objetivo: identificar de que forma está ocorrendo à sexualidade entre idosos e quais são as estratégias de prevenção que vêm sendo utilizadas pelos profissionais de saúde para reduzir as vulnerabilidades relacionadas às práticas sexuais nessa população. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada em junho de 2015, na qual foram pesquisados artigos nas bases de dados LILAC’S, MADLINE E BDENF, dos últimos 5 anos. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra e em língua portuguesa que se enquadrem na temática abordada. A amostra constituiu-se de dezesseis artigos. Resultados e Discussão: Emergiram duas categorias: 1) A prática da sexualidade em idosos, e a segunda 2) Estratégias ou ações desenvolvidas pelos profissionais de saúde para reduzir as vulnerabilidades relacionadas à sexualidade nessa população. Na primeira categoria, os estudos identificaram que com o aumento da expectativa de vida e a descoberta de mecanismos que proporcionam prazer sexual a terceira idade, os idosos vêm demonstrando aumento da prática sexual, porém, sem orientação necessária para que essa seja realizada de modo seguro, o que os tornam susceptíveis as DST/HIV/AIDS. Na segunda categoria, os estudos apontaram que muitos profissionais de saúde ainda não consideram as práticas sexuais entre idosos uma realidade, dificultando dessa forma, uma abordagem que contemple essa problemática. Foi observado também, que o incentivo ao uso do preservativo é a prática mais adotada pelos profissionais de saúde, contudo verifica-se a inexistência de orientações necessárias sobre as doenças que podem ser causadas pela prática do sexo desprotegido, para que, assim, os idosos sejam estimulados a usarem o preservativo. Conclusão: Os achados evidenciam que o idoso ainda não utiliza, em sua maioria, o preservativo como método de prevenção de DSTs, embora tenha aumentado as práticas sexuais nessa faixa etária, esse sujeito ainda possui uma compreensão falha no que diz respeito à prática de sexo desprotegido. Sugere-se o reforço das políticas públicas de saúde direcionadas a saúde do idoso, no que se refere a essa problemática. É necessário o reforço na adesão dos profissionais de saúde às práticas de educação em saúde voltadas a sexualidade do idoso, melhorando o seu entendimento e reforçando a importância do uso do preservativo como método de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

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