Aliar a Matemática à formação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), especificamente, crianças e jovens, favorece a autonomia, a capacidade de pensar e argumentar criticamente, na progressão do pensamento lógico, fazer leituras sociais críticas e de desenvolver o hábito de tarefas diárias acarretando, consequentemente, uma melhoria no cotidiano e na vida dos indivíduos. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de um trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Matemática, UFPB – Campus IV, que objetivou elaborar uma proposta metodológica para o ensino de Polígonos e Quadriláteros para estudantes com Transtorno do Espectro Autista a partir do mapeamento de metodologias já trabalhadas para os Anos Finais do Ensino Fundamental. Utilizamos para o referencial teórico autores como Bosa (2009), Baptista (2005), Huete e Bravo (2005), Paiva (2020). Para o desenvolvimento da pesquisa fizemos inicialmente um levantamento de trabalhos de conclusão de curso e artigos que no cenário de pesquisas que discutiam Educação Matemática e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) simultaneamente. Os artigos foram então analisados e filtrados com base em sua relevância para os conceitos propostos para análise, trazendo questões e reflexões acerca de como e quais metodologias que podem ser usadas nas aulas de matemática para alunos com Transtorno do Espectro Autista. Dessa forma, a pesquisa teve como resultado a elaboração de uma proposta metodológica com enfoque nos alunos com autismo, baseada nos aspectos da Teoria da Objetivação e nos níveis de Van Hiele norteada pelos materiais didáticos manipulativos concretos, ampliando as possibilidades de ensino e contribuindo com a prática.