A neurociência é o ramo no qual permite compreender a estrutura do sistema nervoso assim como o seu funcionamento, indo além quando estudamos o mecanismo da aprendizagem, ou seja, como desenvolvemos a nossa capacidade cognitiva ao ser submetidos a novas informações. Esse seguimento em questão é denominado por neuroaprendizagem área que permite entender como aprendemos de forma significativa, logo com base nessa premissa é possível desenvolver estratégias que ajudam no crescimento do adolescente, pois conhecendo os mecanismos da aprendizagem é possível construir um planejamento que permita o desenvolvimento do aluno com eficácia e eficiência, respeitando assim suas dificuldades. O modelo de plano adotado para trabalhar com a neuroaprendizagem é o planejamento reverso, onde o desafio para o professor, com base no currículo adotado, primeiramente é estabelecer quais são as aprendizagens esperadas que os alunos desenvolvam, seguindo então para as metodologias de ensino que serão aplicadas especificamente para o ensino de Biologia. Logo a integração da neuroaprendizagem com o planejamento reverso permitirá desenvolver métodos que respeitem a capacidade cognitiva do indivíduo levando em consideração seu ritmo de aprendizagem, adequando assim o planejamento as habilidades prévias que os alunos possuem e estimulando-o de acordo com suas capacidades neurológicas básicas. Para o desenvolvimento das estratégias é preciso respeitar alguns “princípios” apresentados pela neuroaprendizagem, aplicando-os assim nas atividades propostas na sala de aula ou como estudo domiciliar. Com aplicação desse conhecimento é esperado que o planejamento permita desenvolver diferentes estratégias que permitam avaliar os alunos de acordo com suas habilidades.