O escrito em questão propõe um espaço de construções e desconstruções diante do advento do racismo nos espaços brasileiros de educação. Compreende-se como hipótese a persistência de formas de violência atravessadas por questão de cor, raça e etnia, asseveradas pelo racismo estrutural. Neste ensejo, dialoga-se à luz da psicologia, contando com autores como Freire (2018), Martín-Baró (1996) e Gonzalez (2022). Parte-se do pressuposto de que é dever da educação brasileira trabalhar as relações étnico-raciais no cotidiano de ensino-aprendizagem compreendendo os atravessamentos de cor/raça/etnia como indissociáveis das vivências dos sujeitos frente ao meio social em que estão inseridos como previsto na Constituição Federal de 1988 (Brasil, 1988), além de destacar a importância da implantação dos profissionais de Psicologia e Serviço Social nas escolas públicas do Alto Oeste Potiguar, proposta prevista e sancionada pela Lei 13.935/2019 de (Brasil, 2019). Considerando esse construto, apresenta-se a questão primordial da pesquisa: Quais impasses entravam a efetivação desses círculos formativos-educacionais? Nesse ínterim, o trabalho se movimenta através do seguinte objetivo geral: compreender o papel da Psicologia diante das discussões sobre o racismo no Ensino Básico no Alto Oeste Potiguar, mais especificamente: identificar como os espaços educacionais são implementados, considerando o tema raça/cor/afro-descendência na Educação Básica do Alto Oeste Potiguar; (2) identificar como a Lei 13.935 está sendo efetivada; (3) apontar as estratégias propostas pela psicologia no contexto escolar-familiar frente ao racismo. Para alcançar o objetivo é proposto um estudo bibliográfico qualitativo, como base nas técnicas de pesquisa social de (GIL, 2008). O estudo visa analisar as possibilidades de contribuições da psicologia no ambiente escolar, compreendendo a construção como coletiva e horizontal.