O objetivo desse estudo foi conhecer e compreender a identidade dos cursos de pedagogia do Brasil e em Cuba, a partir de sua trajetória histórica, da implementação das políticas ao longo dos períodos estudados e das tensões evidenciadas no campo das disputas presentes nas definições educacionais de uma nação. Estudo qualitativo, que se desenvolveu a partir de uma pesquisa documental e bibliográfica, utilizando dados e informações de produções acadêmicas já publicadas sobre os cursos de Pedagogia e que ganham nova abordagem pelo olhar do pesquisador. Nesse sentido buscou-se analisar a trajetória do curso de Licenciatura em Pedagogia no Brasil e em Cuba tentando entender seus consensos e dissensos. Estudiosos que fundamentam o estudo: (CHACÓN ARTEAGA, 2022); (DELGADO, 2023); (FREIRE, 1996); (FREITAS, 2021); FREITAS, 2023); (IMBERNÓN, 2011); (LEITE, 2023); (QUINTERO, 2023); (SAVIANI, 2008); (SHEIBE&DURLI, 2021); (TROJAN, 2023). O estudo realizado sobre o curso de Pedagogia no Brasil apresenta continuidades e descontinuidades, consensos e dissensos, convergências e divergências, um processo histórico repleto de tensões e disputas ideológicas, permanecendo no campo dos debates, sobretudo após a publicação da Resolução n. 02/2019. Ainda, que não se possa tomar o exemplo de Cuba como “modelo” a ser adotado no Brasil, dadas as especificidades de cada país, já se reconhece o nível de excelência da educação em Cuba por um conjunto de elementos presentes na escola cubana que tem se mantido por todos os tempos, como a gratuidade do ensino, a atenção diferenciada aos estudantes, as possibilidades de igualdade de acesso, a condução do trabalho metodológico e a razão de ser da escola cubana, a formação integral das novas gerações.