Este artigo visa discorrer sobre a nomofobia e seus impactos no campo educacional, procura-se descrever o conceito bem como os sintomas causados por essa fobia, seus impactos na aprendizagem e o que pode ser feito para minimizar os impactos causados pelo mal uso do celular. A justificativa desta pesquisa gira em torno da necessidade dos jovens em refletir sobre o uso responsável e adequado da tecnologia, em saber restringir o uso do aparato tecnológico limitando o tempo e respeitando os espaços, bem como estabelecer a interação social de forma mais presencial e menos virtual, assim como evitar o vício; trata-se de uma pesquisa tanto social como científica, pois é relevante, na medida que esses comportamentos relacionados a nomofobia interferem no desempenho escolar dos alunos. Para fundamentar o conceito de nomofobia adotou-se os seguintes teóricos: Bianchessi (2020); King et al. (2014); Senador (2018); Souza e Cunha (2018). A propedêutica referente aos sintomas e impactos relacionados a nomofobia: Alter (2018); Desmurget (2022); Greenfield (2021); Izquierdo (2018); Kang (2021) e Khoury (2018); com relação a aspectos comportamentais: Cruz (2014); Griesel (2022) e Lembke (2022). Foi realizado um questionário com 100 (cem) alunos de 14 a 18 anos do ensino médio de uma escola da rede pública de Manaus-AM, com o intuito de identificar comportamentos relacionados a nomofobia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo e quantitativo. A investigação apontou que a maioria dos alunos que participaram da pesquisa já se sentiram incomodados pela falta de atenção das pessoas por estar utilizando o celular, muitos relataram utilizar o aparelho acima de quatro horas ao dia, alguns comportamentos foram identificados, como: ansiedade, isolamento social, insônia, distração, incontentamento (falta de satisfação), além disso a maioria já foram alertados sobre a utilização excessiva das redes sociais, outro dado interessante é que mais da metade afirmam que acabam usando o celular por um tempo maior que gostaria, a presença de dores de cabeça e nas costas foram significativas. Nesse contexto, é importante frisar a conscientização dos alunos quanto ao uso adequado do celular, visto que a presença dos sintomas da nomofobia tornam-se cada vez mais evidentes e frequentes no âmbito escolar, comprometendo o desempenho e a aprendizagem dos educandos, sendo assim evitando-se futuros problemas físicos e mentais relacionados ao comportamento.