O período do regime militar é repleto de descaminhos da História do país que colidia com o avanço do protagonismo feminino mesmo em uma pequena parcela da população, mas que encontrava aos poucos seus lugares na sociedade a partir da inserção no mercado de trabalho, nas universidades e nas lutas militantes pelos direitos civis. Diante do cenário de censura, prisão, torturas e assassinato político. As mulheres-mães entram em cena na tentativa de lutar pelos direitos humanos e pela justiça de seus filhos desaparecidos na ditadura militar no Brasil. Essa comunicação é fruto da análise fílmica da vida Zuzu, mulher que denunciou as atrocidades que aconteciam no regime militar em justiça e honra de seu filho torturado e morto na ditadura. A pesquisa busca compreender a importância do protagonismo feminismo para a época e os mecanismos de legitimação do saber através do poder. Ademais, vislumbrar o filme como possibilidade de fonte didática crítica para ensino de História. A metodologia aplicada ao trabalho é de cunho qualitativo pautado na análise minuciosa do filme e no levantamento bibliográfico. O quadro conceitual tem como base: gênero, feminismo, ditadura militar e negacionismo histórico. Em sua fase final, a pesquisa pretende contribuir com os escritos acerca da representação das mulheres como sujeitos históricos ativos na ditadura militar e a construção de um olhar crítico dos em torno do universo fílmico.