A inserção da Libras no currículo da formação de professores foi um grande avanço para questões relacionadas à inclusão. Além disso, demonstrou a necessidade e a importância de uma formação docente de caráter amplo, contemplando: o desenvolvimento de habilidades de comunicação; o conhecimento de outras culturas, bem como o convívio com elas e a tolerância; a ampliação do conteúdo da língua com outras áreas temáticas; maior conscientização de sua própria língua e cultura; e, por fim, a possibilidade de desenvolver a vida acadêmica, pessoal e profissional dos docentes. Do mesmo modo, estudar uma segunda língua pode melhorar e ampliar o vocabulário e a compreensão da gramática e sua estrutura. O papel do professor exige, portanto, formação docente e profissional para o atendimento aos estudantes surdos, a fim de que possa lidar com questões que dizem respeito à motivação e às possíveis dificuldades que podem surgir ao longo do ensino e da aprendizagem. As instituições de formação docente devem fornecer, em seu currículo, conteúdos e programas que permitam o conhecimento, a atualização e a manutenção tanto de habilidades da língua de sinais quanto de conhecimentos da cultura surda. Os professores são fundamentais para a implementação bem-sucedida da língua de sinais nas escolas e a sua formação deve levar em conta aspectos de sua prática, a fim de prevenir limitações no desempenho acadêmico dos estudantes. O objetivo deste trabalho e apresentar as ementas apresentadas por duas universidades publicas do Estado de São Paulo (Uma Estadual e Outra Federal) onde tem curso de licenciatura em Geografia, assim entender como se dá o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como recurso de acessibilidade comunicacional que permite a expressão, em que o sistema lingüístico Discutir o papel dos professores no processo de articulação entre a LIBRAS e a Educação Inclusiva para um novo fazer pedagógico.