O presente artigo objetiva apresentar pressupostos que se mostrem relevantes para orientar a produção historiográfica em pesquisas que tenham a intenção de contribuir com a História da Educação. Na busca por compreender o que faz o historiador da educação ao “fazer a história da educação” recorremos ao conceito de operação historiográfica apresentado na obra do historiador francês Michel de Certeau. Nesse contexto e considerando as articulações entre o lugar social e o discurso histórico o texto discute a até que ponto as dimensões objetivas e subjetivas da realidade na qual o historiador está inserido aliadas as experiências que ele consegue construir ao longo do processo de pesquisa, interferem na qualidade de suas narrativas. O percurso metodológico priorizou por uma abordagem qualitativa, seguida de revisão bibliográfica.