DIAS, Katia Jeanne Teixeira et al.. Saúde mental nas escolas pós pandemia. Anais IX CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/97251>. Acesso em: 23/11/2024 01:42
Os problemas de saúde mental já são considerados as doenças do século 21, com destaque para a depressão, que poderá ser a doença mais comum do mundo até 2030, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade alerta que o transtorno depressivo já é a segunda causa de perda de dias de trabalho no mundo. E o cenário da pandemia da Covid-19 intensifica o surgimento desta e de outras doenças mentais. Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo possibilitar reflexões e dar visibilidade aos problemas de saúde mental na infância, adolescência e aos profissionais de educação, que são afetados cada vez mais após o período pandêmico. A pesquisa teve como lócus de investigação a Secretaria Municipal de Educação, no município de Tibau do Sul/RN. Além disso, o referido estudo tomou como aporte teórico BRASIL (2017), WHO (2013) e outros autores que contribuíram para a construção de novos conhecimentos. A metodologia adotada caracteriza-se como uma pesquisa – ação, observações, coletas de dados, como também trabalhos teóricos sobre a temática abordada. Os resultados evidenciaram que a escola pública precisa ser esse ponto de informação e suporte acerca dos problemas de saúde mental e dos programas de saúde oferecidos pelo governo, além do Programa Saúde da Família (PSF) e hospitais, a fim de aproximar esses conceitos e meios de prevenção e tratamento da realidade das jovens estudantes e profissionais de educação. Também constatou-se que por meio da efetivação dessa proposta, o professor pode se tornar, com o conhecimento acerca da saúde mental na escola, um agente de promoção de saúde no contexto escolar. As informações sobre como a criança se comporta em sala de aula, quais são as principais características do seu desenvolvimento cognitivo e psicossocial podem subsidiar diagnósticos de maneira precoce e tratamentos mais eficazes. Além do mais, o aperfeiçoamento dessa categoria profissional que convive diariamente com as crianças e jovens pode trazer repercussões tanto diretas quanto indiretas nos serviços de saúde pública e, por que não, no meio acadêmico, ao possibilitar a promoção de uma reflexão sobre os programas de saúde mental na escola