Diante da profunda crise estrutural do capital, exposta por Mészáros (2000), observamos o sucateamento da educação brasileira perante os mecanismos de auto-reprodução criados por contradições da lógica do capital (TONET, 2003). Destarte, no seio de tal lógica encontra-se o Ensino Técnico Profissionlizante que, não obstante as contradições da crise estrutural do capital (MÉSZÁROS, 2000), é utilizado como forma de adestramento para o mercado de trabalho seguindo os ditames da lógica de mercado capitalista e difundindo, para o proletariado, uma ideologia pautada no aprender a aprender, estudada por (DUARTE, 2000), que culmina na escravização no trabalhador diante da concepção de constante atualização e qualificação de sua força de trabalho no sentido de se enquadrar no mercado competitivo e desleal que a própria crise estrutural criou. Neste sentido, o presente trabalho pauta-se em tecer considerações sobre as Políticas Neoliberais do Estado brasileiro e seus impactos sobre a educação e o trabalho, especificamente o Ensino Técnico Profissionalizante, perante a lógica de mercado da crise estrutural do capital.