A cidadania é notoriamente um termo associado à vida em sociedade. Sua origem está ligada ao desenvolvimento das pólis gregas, entre os séculos VIII e VII a.C. À época, cidadania confundia-se com o conceito de naturalidade, uma vez que eram considerados cidadãos aqueles homens nascidos em terras gregas, os quais podiam gozar de todos os direitos políticos. Hoje, variadas atitudes caracterizam a prática da cidadania. Todavia, a grande interrogação é de que cidadania falam cada grupo social, tendo em vista que alguns deles tem acesso a quase todos os bens e direitos, enquanto outros não. Em consequência, esta nova consciência sobre as diferenças no interior do status do que é ser cidadão acentua os debates sobre a exclusão social, os Direitos Humanos e mesmo sobre a participação política da sociedade civil. Só existe cidadania se houver a prática da reivindicação, da apropriação de espaços. Considera-se que o conceito de cidadania inclui a satisfação das diversas gerações de direitos humanos, ou seja, o cidadão é aquele que desfruta dos direitos civis, políticos, sociais, econômicos. Esses direitos se completam e se incorporam, contudo, são dependentes da correlação de forças econômicas e políticas para se efetivar. Assim, a cidadania é a tomada de consciência dos direitos, tendo como contrapartida a realização dos deveres, é a valorização da dignidade da pessoa humana e o seu papel estatal, o que implica no efetivo exercício dos direitos civis, políticos e socioeconômicos, bem como na participação e contribuição para o bem-estar da sociedade. A metodologia da pesquisa: quanto a abordagem é uma pesquisa qualitativa, quanto aos objetivos, é pesquisa exploratória. A pesquisa está em andamento, apresentará conclusões dos elementos elaborados tendo por base a(s) hipótese(s) levantadas inicialmente, que serão ou não comprovadas após a análise dos dados, finalizando o ciclo da pesquisa.