A educação inclusiva é um direito de todos os estudantes portadores de deficiência, porém um dos seus maiores desafios é ainda não atingir de maneira significativa o seu público alvo. Para que haja inclusão do aluno surdo é necessário mudanças no currículo e na prática do professor, uma vez que a aprendizagem do surdo é diferente do aluno ouvinte. Nessa perspectiva, este trabalho apresenta um recorte da nossa pesquisa de trabalho de conclusão de curso que analisou a importância da Libras para o ensino e aprendizagem de alunos surdos e ouvintes. Dessa forma, será abordado como funciona a inclusão no ambiente escolar para esses alunos e se de fato o ensino vem contribuindo para a integração do surdo na sociedade. Para isso, adotamos a pesquisa qualitativa e colaborativa, que utiliza o diálogo e a colaboração entre os sujeitos, no caso, alunos e professores. O embasamento teórico são os estudos que abordam a inclusão e o contexto do surdo, como Mantoan (1997), Quadros (2006), Figueira (2011), e Freire (1996), que discute os saberes necessários à prática educativa e para a formação docente. Os resultados apontam que a relação entre o estudante surdo, o ouvinte e o professor com a Língua Brasileira de Sinais – Libras, contribui de maneira expressiva no seu desenvolvimento escolar. Percebemos, no entanto, que ainda não há por parte do professor o conhecimento da Libras e também as aulas não dispõe de estratégias que envolva o aluno surdo, onde a interação acontece somente com os discentes ouvintes. Constatamos ainda que as leis que amparam a inclusão precisam ser aplicadas como estão explícitas em seus artigos, e é necessário um maior empenho para que aconteça de fato a inclusão na escola.