SILVA, Anna C R. E se esse parque fosse nosso?. Anais IX CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/95963>. Acesso em: 13/11/2024 19:04
RESUMO As constantes mudanças sociais e a ampliação do reconhecimento, ao longo dos anos, por vias legais, das crianças como sujeitos de direitos e atores sociais, pressupõe uma maior atuação e transformação das infâncias na sociedade, além de refletir sobre seus interesses e suas ações nos espaços públicos das cidades. A pesquisa fundamentada no campo dos estudos da infância, tem por objetivo compreender como as crianças se apropriam do parque público Recanto do Trovador, situado no bairro de Vila Isabel, na zona norte, do Rio de Janeiro. De que modo elas utilizam esse espaço? Que concepções de infância é possível perceber em um parque? O interesse pelo tema se justifica para a garantia das formas de participação e dos direitos das crianças, conquistados legalmente, sejam reafirmados e ampliados, sendo esse dever de todos os setores da sociedade. A escolha pelo parque se deu pela proximidade com a instituição onde atuo como Professora da Educação Infantil (PEI), na rede municipal do Rio de Janeiro, no qual é frequentado pelas famílias e crianças da comunidade do Morro dos Macacos, localizado na zona norte, da cidade do Rio de Janeiro. Além do parque ser um importante espaço na infraestrutura verde da cidade, contribuindo para a sustentabilidade e para o desenvolvimento integral e bem-estar das crianças do bairro de Vila Isabel e adjacentes. O estudo tem caráter etnográfico utilizando a metodologia qualitativa da observação participante, dialogando com Manuel Sarmento e William Corsaro para pensar a sociologia das infâncias e Henri Lefebvre e Jader Janer para refletir sobre a criança e a cidade, identificando as lacunas e possibilidades para avançarmos na pesquisa. Palavras-chave: Participação, Infâncias, Parque público.