Este trabalho trata de uma pesquisa de mestrado desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT/Ifal). Seu objetivo principal foi o de analisar como se dão as práticas das(os) docentes de Língua Espanhola no Instituto Federal de Alagoas (Ifal), a partir de um olhar a respeito da decolonialidade e ensino de L2. Para a chegada aos resultados, verificamos quais as concepções das/dos docentes colaboradoras/es acerca da tríade línguas, cultura e identidades latino-americanas, além disso, se esta tríade tem espaço em um contexto natural e real: a sala de aula. Esse estudo investigativo é qualitativo e seu referencial teórico encontra respaldo nos estudos que dizem respeito à pesquisa-ação colaborativa, bem como, modalidades outras da pesquisa-ação em que os procedimentos metodológicos adotados foram: i. Aplicação de questionários; ii. Análise documental; iii. Aplicação do Produto Educacional (PE); iv. Catalogação do PE no formato Portfólio. Os resultados indicam que a prática docente das participantes desse estudo se dá a partir de uma perspectiva mista, isto é, em alguns momentos o processo de ensino-aprendizagem se dá por meio das pedagogias decoloniais; enquanto que em outros momentos não há contemplação de tal abordagem. Cabe afirmar que tal resposta coaduna com aquilo que lançamos, inicialmente, como pergunta/problema que fundamentou a pesquisa. Além do mais, esta mesma resposta justifica a indispensabilidade do Produto Educacional que desenvolvemos em consonância com o estudo investigativo em tela, cujo objetivo foi o de fomentar uma formação-continuada decolonial para docentes de Língua Espanhola, baseada na associação entre as dimensões do trabalho, da ciência e da cultura no processo formativo num dado contexto da Educação Profissional e Tecnológica da Rede Federal de Ensino.