Na contemporaneidade, a produção de conhecimento não se limita a saberes estritamente objetivos, logo, podemos esquematizar saberes subjetivos. Desse modo, minhas experiências pessoal, docente e acadêmica podem ser matéria de reflexão no escopo de minha formação como pesquisador, também oportunizando a partilha de saberes junto a outros/as colegas ao construir uma frente militante diante dos saberes dissidentes. Nessa direção, o presente texto relata minhas experiências como discente de uma disciplina de características decoloniais, considerando seu impacto em minha formação como um homossexual professor-pesquisador. Para tanto, encaminho uma interpretação de natureza qualitativa de caráter fenomenológico que se debruça sobre a experiência enquanto discente de um componente curricular sobre pedagogias feministas, logo, esquematizo, nos moldes de um diário, minhas inquietações pessoais, docentes e científicas durante o segundo semestre de 2022. No que diz respeito a ancoragem teórica, lanço mão das postulações de Tiburi (2018), hooks (2018), entre outras vozes de alinhamento feminista. Dito isso, traço meus “devaneios” com altivez, reconhecendo como a contribuição de outras/os agentes colaborativas/os confirma como estou trilhando uma prática pedagógica da felicidade e do bom combate, bem como compreendendo minha identidade docente como marcada por múltiplos traços.