O descarte incorreto de fármacos é um fator preocupante no Brasil, pois ocasiona inúmeros impactos ambientais, como a contaminação dos lençóis freáticos, do solo, rios, represas, lagos, atingindo a fauna, a flora e interferindo no meio biótico. Grande parte da população não tem conhecimento desses fatores e nem sobre a forma de fazer o descarte adequado, e a falta de políticas públicas de educação, divulgação e sensibilização para a comunidade é o fator preponderante sobre o problema. O objetivo desse trabalho foi avaliar o conhecimento da população do interior do Ceará sobre a problemática, fazê-los refletir, e analisar sobre a forma que os órgãos responsáveis estão trabalhando sobre o mesmo, e sugere medidas para estimar, sensibilizar a população e buscar melhorias diante do quadro atual. Essas substâncias são materiais tóxicos, e não devem seguir o mesmo caminho do lixo comum, devendo ter uma forma apropriada para descarte, que seria levar até pontos de coleta, hospitais, vigilância sanitária ou secretaria de meio ambiente que tem como incumbência encaminhar estes resíduos para incineração em usinas preparadas ambientalmente para essa ação. Esse estudo de caso foi realizado na cidade de Iguatu estado do Ceará, nordeste do Brasil, através de um questionário do Google formulários, aplicado a 51 pessoas. Foi perguntado aos participantes sobre a forma como realizam o descarte de fármacos, medicamentos fora de validade, frascos vazios, e se conheciam os impactos que podem causar o seu descarte inadequado. Os resultados mostram que 89% dos entrevistados não sabem como descartar adequadamente esses resíduos e não conhecem os impactos que essas ações podem causar sobre o ambiente. Assim, conclui-se que ações públicas realizadas pelos órgãos competentes sobre a conscientização e sensibilização coletiva da sociedade mitigariam tais impactos ambientais, bem como a contaminação da água e o desenvolvimento de doenças para a própria população humana.