Aquilo que se espera de uma metodologia é que ela cumpra seu desiderato de modo eficiente para a conclusão do trabalho. Entretanto, um dos maiores desafios de uma metodologia é a sua clareza e simplicidade, ainda mais quando o objetivo perquirido se trata de um artefato. Um artefato é uma criação humana independente da natureza, ou seja, um objeto completamente artificial cuja elaboração é fruto da criatividade humana, que pode ou não imitar alguma coisa existente na natureza, mas que é fruto da técnica e da inteligência do ser humano. Um simulador é qualquer artefato cujo propósito é recriar situações reais pela técnica da simulação. Quando se junta o rigor do método científico com o desenho do artefato que se quer produzir, o resultado é uma metodologia, conhecida como Design Science Research, que operacionaliza a construção e desenvolvimento de um artefato partindo da otimização dos procedimentos, detalhando cada fase de sua elaboração e orientado as perguntas de pesquisa, de modo que garanta a sua reprodutibilidade em qualquer situação e ambiente. Cada fase corresponde a uma etapa do projeto e é orientado por uma pergunta da pesquisa, garantindo, desse modo, que se possa ler e identificar o que foi feito, de que jeito e para que, sempre terminando com a avaliação antes de passar para a próxima etapa, funcionando como um controle de qualidade. A exposição em fluxogramas facilita a leitura e simplifica o projeto, o resultado é que se pode destacar qualquer etapa, isoladamente, sem necessidade do entendimento total, depois ao se juntar poder-se-á ter um entendimento tanto geral quanto especifico do projeto, seus objetivos, como se fez para alcançá-los e seus resultados avaliados.