A EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA E A GEOPOLÍTICA DE OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS
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Basta lembrar que durante o século XX foram elaboradas propostas geopolíticas de ocupação das áreas de “baixa ocupação humana”, dos “vazios demográficos”, dos “espaços vazios” e/ou dos “espaços não integrados”, áreas distantes dos centros urbanos e marcadas pelo domínio de modos de produção não correspondentes à sociabilidade hegemônica do capital. A produção geopolítica brasileira do século XX revela um imaginário social pautado na ocupação, na exploração e na integração econômica dos espaços que não se enquadravam na lógica hegemônica de reprodução, ou seja, precisavam atender ao padrão de civilidade estabelecido e desempenhar uma função determinada pela divisão territorial do trabalho. O Brasil devido a sua posição inferior na geopolítica mundial e na divisão internacional do trabalho deveria ocupar tais espaços e torná-los rentáveis do ponto de vista capitalista para enfim tornar-se uma potência. 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