ALVES, Silmara Silva et al.. . Anais I CINTEDI... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/9315>. Acesso em: 22/11/2024 21:22
Este trabalho visa compreender as diferenças e papéis que foram atribuídos a homens e mulheres na sociedade, que ao longo da história criaram rótulos e estereótipos que os aprisionavam dentro de contextos que ditavam o que era adequado e o que era inadequado para cada um deles, limitando assim, a capacidade de aprendizagem e crescimento, consequentemente, criando estigmas para ambos. Visando que na atualidade a escola tem o papel de ser acima de tudo inclusiva e integradora, deve-se promover debates e reflexões que auxiliem na capacidade dos indivíduos de se desenvolverem em sociedade, promovendo a igualdade. Ao avaliarmos o perfil do alunado da Escola Estadual do Ensino Médio Severino Cabral percebemos que a temática gênero sexual era compreendida dentro dessa construção histórica e cultural. Logo, identificamos a importância de temas como a desigualdade de gênero em uma educação de ensino básico, pois as relações de gênero, quando desiguais, tendem a aprofundar outras desigualdades sociais e econômicas contribuindo para atitudes e comportamentos violadores dos direitos humanos, como a discriminação. Contudo o objetivo geral do trabalho está em conceituar gênero, sexo e identidade de gênero, levando os alunos da E. E. E. M. Severino Cabral, á refletir sobre os aspectos da socialização feminina e masculina que transformam as diferenças entre homens e mulheres em desigualdades. Desta forma, buscou-se trabalhar a temática por meio de oficinas pedagógicas, realizadas pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID) do curso de Ciência Sociais da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A metodologia utilizada para as oficinas é inspirada no método freiriano, através do tema “desigualdades gênero” na educação básica, houve a promoção de debates, compartilhando relatos dos alunos, enfatizando a temática central encontrada na vivência dos alunos e só assim, problematizarmos os fatos com relação á desigualdade de gênero, para que uma visão mítica fosse substituída por uma visão crítica, e os alunos além de compreender a relação de gênero fora das construções históricas, poderão sugerir soluções para a transformação da realidade vivida.