O presente artigo busca discursar sobre a construção histórico-social da infância e sua visibilidade nas políticas públicas brasileiras, este se originou a partir das discussões e reflexões sobre o caminho que levou a elaboração e reconhecimento do conceito de infância. Desse modo, através de diferentes perspectivas e autores, nos propomos a tecer reflexões e dados referentes à evolução conceitual da temática, suas conquistas e lutas. A partir de autores como Ariès (1981), Frabboni (1998), Levin (1997), Sarmento e Pinto (1997) buscaremos elucidar como se deu o processo de construção da infância enquanto categoria social e enfatizar a questão do reconhecimento das crianças nas políticas públicas. Assim, notamos que romper com ideias prontas e visões estereotipadas da infância torna-se imprescindível, desse modo é importante enxergar a cultura que se produz de forma livre e natural, construindo um vasto e rico campo de experiências e conhecimentos.