Trazemos aqui uma breve exposição a respeito de questões relacionadas à intersexualidade e de que maneira a ciência e a educação contribuem para informar e trazer uma evolução acerca do debate e da importância de discutirmos e legitimarmos existência dos intersexuais. A metodologia deste trabalho envolveu a revisão de literatura com a consulta de trabalhos que abordam o tema em questão. Verifica-se que dentro de uma sociedade com ideias binárias o conceito de gênero acaba sendo um fator determinante para que o indivíduo forme a sua subjetividade., isso porque a sociedade funciona de maneira sistêmica que precisa de papeis de gênero para manter uma hegemonia de espaços, de poder concentrada no sexo masculino, que é o patriarcado, como isso seria impossível de “Implantar” em nós do dia para a noite se faz necessário designar papéis a partir do gênero desde o nosso nascimento. Destaca-se o papel que a educação deve se comprometer para desfazer e refazer os conceitos e preconceitos a respeito da intersexualidade, de que sua existência não é uma anomalia, que é uma existência legítima e que deve ser respeitada, Dar voz, lugar e espaço a essas pessoas para ouvirmos suas dores, seus incômodos além de oferecer um caminho de respeito, sem imposições de gênero, sem colocar essas pessoas em espaços limitados, discutindo questões sociais como a heteronormatividade, a existência de papeis de gênero, o próprio conceito existente do que é o gênero, longe do binarismo e perto da inclusão, temos a educação como um caminho para mudar pensamentos arcaicos e consequentemente leis que permitam a essas pessoas o respeito legítimo em espaços públicos, para que sejam tratadas da maneira que desejarem.