RESUMO O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência docente acerca de práticas pedagógicas inclusivas para a um estudante com TEA, bem como sua contribuição na melhoria das relações sociais desse estudante no que diz respeito a interação do aluno com os seus pares, durante as aulas de educação física em uma escola do município do Ipojuca-PE. A educação inclusiva tem sido alvo de debates durante anos, no qual a educação física escolar tem estado sempre presente nessas discussões. Tem-se constatado um aumento no número de estudantes com deficiência na rede regular de ensino, como é o caso das crianças com TEA. Considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, é caracterizado por déficit persistentes na comunicação e interação social, e padrões restritos e repetitivos de comportamento. Assim, demanda uma reorganização e reestruturação nas práticas docentes, a fim de promover a acessibilidade do estudante no contexto educacional. Utilizamos como referência autores que tratam do autismo e da inclusão educacional, tais como: Whitman (2015), Russo (2020), e (Ropoli et al. 2010). A metodologia utilizada foi a observação participante. Após observação foi proposta uma intervenção por um período de um semestre, com práticas pedagógicas orientadas para estimular a interação social. Os resultados apontam para a possibilidade de evolução quanto ao aumento da reciprocidade sócio emocional do estudante com seus pares e com a docente, bem como maior participação nas atividades propostas.