Fake News constituem-se em histórias falsas, com a aparência de notícias jornalísticas, veiculadas pela internet ou por outros meios de comunicação e criadas para influenciar posições políticas ou provocar gracejos; são informações enganosas “fabricadas”, sem comprovação da realidade, mas apresentadas como verídicas. Acontecem há muitos anos, mas o seu uso parece ter se tornado comum atualmente, causando impacto na população. Entre essa população encontram-se os idosos, considerados como os de maior vulnerabilidade na disseminação de notícias falsas, pois não são nativos digitais e não possuem preparo para o conhecimento e a lida com esse ambiente virtual. Considerando-se incipientes estudos que abordam essa temática relacionada aos idosos, organizou-se um estudo teórico reflexivo, com buscas em bases de dados e bibliotecas virtuais sobre o tema, com o objetivo de identificar as principais Fake News divulgadas aos idosos e as consequências à sua saúde. Alguns problemas identificados foram: dificuldades dos idosos em aceitar a vacinação contra a COVID-19; falta de interesse para averiguar a veracidade dos fatos veiculados que podem apresentar falsos tratamentos e maneiras de se combater diversos tipos de doenças, sem embasamento científico; aumento da possibilidade de ocorrer interações medicamentosas, abandono do tratamento adequado, agravamento do estado de saúde e morte, entre outros. Idosos buscam as tecnologias para se sentirem inseridos socialmente e mais ativos e conectados, porém podem ser alvos de Fake News e, inclusive, adotar práticas de saúde indesejáveis. Cabe aos profissionais de saúde que os atendem informá-los corretamente sobre o que é verdadeiro, fazendo-os perceberem que informações inverídicas, podem prejudicá-los. O respeito aos compromissos profissionais assumidos deve embasar o trabalho dos que atuam na área da saúde, incluindo-se a busca por informações cientificamente verdadeiras aos idosos, que já são considerados vulneráveis.