Os cuidadores informais são fundamentais nos cuidados paliativos de idosos, pois são eles que acompanham o processo de adoecimento, e na maioria dos casos, têm um vínculo com o paciente. Esse cuidar, pode provocar uma sobrecarga física, emocional, social e econômica, apesar do desejo de exercer este papel. Ao se reconhecer como responsável naquele momento, evidencia-se a necessidade de cuidar desse cuidador. Diante disso, o objetivo deste estudo visa conhecer os dados referentes às vivências e compreender as possíveis sobrecargas existentes nas literaturas, tornando-se assim, um apoio essencial durante a terminalidade da vida. O presente estudo consiste em uma revisão sistemática de literatura científica de artigos atuais a respeito da sobrecarga nos cuidadores. Para o levantamento bibliográfico foram utilizadas as bases de dados PubMed e LILACS, com os descritores: “palliative care”/cuidados paliativos, “caregivers”/cuidadores, “burden”/sobrecarga. Dentre os estudos encontrados, foram selecionados 26 artigos pelos seguintes critérios de inclusão: artigos completos redigidos na língua inglesa e portuguesa, e publicados entre 2017 e 2022. Os resultados apontam que, com o crescimento do número de idosos que necessitam de cuidados paliativos, observou-se que a falta de preparação para cuidar, conhecimentos sobre as doenças, a inexperiência para manejar e carga horária excessiva resultaram em uma alta sobrecarga no cuidador, principalmente quando ele possui algum vínculo familiar com o paciente, seja filho (a), cônjuge ou outro parente, causando problemas de saúde física e psicológica, como ansiedade e depressão. Demonstrando assim, a necessidade do suporte social, o relacionamento de apoio, orientação e informação sobre a doença, tempo livre e autocuidado. Para diminuir essa insuficiência, seria primordial um trabalho de psicoeducação que poderá ser posto em prática por meio da educação de pares.