A qualidade de vida durante o envelhecimento é imprescindível para que se tenha uma velhice saudável, uma instituição que é importante e muito pouco estudada são os grupos de convivência. Grupos de convivência são organizações socioculturais idealizadas para vivências exclusiva para ofertar lazer de qualidade ao público idoso, promovendo alternativas de sociabilização, monitoramento e debates sobre os direitos e atuação nos papéis sociais desenvolvendo e articulando estratégias coletivas para lidar com as dificuldades emocionais, sendo possível desenvolver a criatividade e aprender novas habilidades que colaborem para a manutenção ou inserção a uma vida saudável. Este trabalho tem o objetivo de compreender qual a importância que grupos de convivência exercem na inclusão e permanência de idosos em programas de atividade física. Sendo possível identificar quais são os agentes motivadores para a prática de atividade físicas dos idosos vinculados a grupos de convivência, analisar se a frequência nos encontros influencia ou não e determinar quais os principais fatores que levam idosos a procurarem os grupos de convivência. Será realizada uma pesquisa de cunho descritivo exploratório nas plataformas de busca acadêmica Scielo e BVSalud entre os anos de 2017 a 2021, serão apresentadas em uma revisão narrativa os principais aspectos científicos dos achados teóricos incorporado a discussão. Com isso, foi possível compreender que os grupos de convivências são importantes para a socialização dos idosos com problemas familiares e patológicos, onde através de conversas e vivências ocorrem incentivo tanto da equipe profissional de assistência como dos próprios frequentastes a atividade física, sendo utilizada por vezes como recurso terapêutico para melhoria de aspectos relacionados a imagem corporal e em primeiro plano à saúde. Os motivos que levam a adesão aos grupos de convivências em sua maioria são por distanciamento e solidão. Dados relacionados a frequência nas atividades dos grupos de convivência apontam que quanto mais se participa mais o idoso evolui em aspectos socioculturais e consequentemente no bem-estar e qualidade de vida.