A PESQUISA EM TELA APRESENTA UMA DISCUSSÃO SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO NO COTIDIANO DE PESSOAS IDOSAS QUE NÃO FREQUENTARAM A ESCOLA. LEVANDO O LEITOR A SE PERGUNTAR: COMO É POSSÍVEL QUE INDIVÍDUOS ACIMA DE 60 ANOS E SEM ESCOLARIZAÇÃO TENHAM CONHECIMENTO MATEMÁTICO? COMO ESTE CONHECIMENTO É VISTO POR ELES? ESSES SÃO PONTOS ABORDADOS NESTA ESCRITA. A PESQUISA É CARACTERIZADA COMO ESTUDO DE CAMPO, REALIZADO ATRAVÉS DE ENTREVISTAS COM IDOSOS. ADEMAIS, FOI FEITO A ANÁLISE QUALITATIVA DOS DADOS, CONSIDERANDO A SUBJETIVIDADE DOS INDIVÍDUOS. O PERCURSO DESSE TRABALHO SE ENCONTRA EMBASADA NA TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS DE GÉRARD VEGNAUD, NO QUE TANGE O COGNITIVISMO. NESTA TEORIA, OS CONCEITOS EM AÇÃO SÃO APRENDIZADOS, ONDE UM INDIVÍDUO SABE UTILIZÁ-LOS NA PRÁTICA, MAS NÃO SABE EXPLICÁ-LOS TEORICAMENTE, O QUE DÁ SUPORTE A PESQUISA. OS IDOSOS NEM SEMPRE SÃO VALORIZADOS COMO DEVERIAM. DESTA FORMA, NAS LINHAS QUE SEGUEM, ESTES SERÃO ENALTECIDOS COM O DISCURSO A RESPEITO DO SEU CONHECIMENTO PRÁTICO MATEMÁTICO, QUE NÃO É VISTO NOS INDIVÍDUOS JOVENS. CONTUDO, É PERCEPTÍVEL NOS IDOSOS. OS RESULTADOS ENCONTRADOS NESSE ARTIGO MOSTRAM A GENIALIDADE DESSA FAIXA ETÁRIA, QUE, EMBORA NÃO SAIBA DEFINIR O QUE É MATEMÁTICA, NOS DÃO VÁRIOS EXEMPLOS DE COMO A MESMA SE MANIFESTA E SE DESENVOLVE NO SEU DIA A DIA E DÁ SIGNIFICADO A SUAS TAREFAS MAIS SIMPLES. DESSA FORMA, CONCLUI-SE QUE ESTES IDOSOS DETÉM O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FORMA DESEJADA PELOS EDUCADORES, OU SEJA, DE MANEIRA PRÁTICA. DEVE-SE RESSALTAR QUE ESTE ARTIGO NÃO NEGLIGENCIA A MATEMÁTICA FORMAL.