RESUMO
INTRODUÇÃO: O AUMENTO DA IDADE ELEVA O RISCO DE TUBERCULOSE. COM O INCREMENTO DA LONGEVIDADE E O DECLÍNIO DAS TAXAS DE FERTILIDADE, O RITMO GLOBAL DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO ESTÁ OCORRENDO MAIS RÁPIDO NO NOVO SÉCULO, E A TUBERCULOSE EM IDOSOS TORNA-SE CLINICAMENTE IMPORTANTE EM MUITOS PAÍSES. OBJETIVO: COMPREENDER A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS TAXAS DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO IDOSA BRASILEIRA, NOS ÚLTIMOS 11 ANOS. MÉTODO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO ECOLÓGICO, ANALÍTICO E DESCRITIVO, COM ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS DE NOTIFICAÇÃO NACIONAL DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE E DE PROJEÇÃO POPULACIONAL PARA A POPULAÇÃO IDOSA. FOI REALIZADO O TESTE DE SHAPIRO-WILK PARA ANÁLISE DE NORMALIDADE E OS TESTES DE FRIEDMAN E ANOVA ONE-WAY PARA COMPARAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS. RESULTADOS: FORAM REGISTRADOS 113.513 CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE EM IDOSOS NO BRASIL. AS MAIORES TAXAS DE INCIDÊNCIA FORAM ENCONTRADAS NA REGIÃO NORTE, SEGUIDA PELAS REGIÕES NORDESTE, SUDESTE, CENTRO-OESTE E SUL. ENQUANTO QUE, O MAIOR PERCENTUAL DE IDOSOS FOI ENCONTRADO NA REGIÃO SUL, SEGUIDO PELA REGIÃO SUDESTE, NORDESTE, CENTRO-OESTE E NORTE. A REGIÃO NORTE APRESENTOU SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA NAS TAXAS DE INCIDÊNCIA QUANDO COMPARADA ÀS REGIÕES SUDESTE, SUL E CENTRO-OESTE E A REGIÃO NORDESTE QUANDO COMPARADA À REGIÃO SUL. AO COMPARAR OS PERCENTUAIS DE IDOSOS, TODAS AS REGIÕES APRESENTARAM DIFERENÇA ESTATÍSTICA ENTRE SI. CONCLUSÃO: AS DIVERSIDADES CLIMÁTICA E SOCIOECONÔMICA ENTRE AS REGIÕES CONTRIBUEM PARA A MAGNITUDE DA DOENÇA NO PAÍS. NO ENTANTO, O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE CONSTITUI UM FATOR IMPORTANTE A SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO QUANDO MEDIDAS DE CONTROLE SÃO PLANEJADAS.