A AUTOMEDICAÇÃO É CARACTERIZADA PELO USO DE MEDICAMENTOS DE FORMA IRRACIONAL SEM PRESCRIÇÃO OU ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS HABILITADOS, PARA TRATAR SINTOMAS OU DOENÇAS AUTO REFERIDAS. ESSA PRÁTICA É COMUM NO MUNDO, E ESBARRA COM O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO HUMANO, QUE É UM EVENTO NATURAL E IRREVERSÍVEL. COM ISSO, AS FUNCIONALIDADES HUMANAS SÃO DIMINUÍDAS E OS RISCOS DE DOENÇAS CRÔNICAS SÃO MAIS EMINENTES. E PARA TRATAR ESSAS DOENÇAS O USO DE MEDICAMENTOS É INEVITÁVEL. PORÉM, EM SE TRATANDO DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS, OS RISCOS DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA E DE INTOXICAÇÃO SÃO MAIS PROPÍCIOS, DEVIDO AO USO DE POLIMEDICAMENTOS. OBJETIVA-SE SUMARIZAR OS ACHADOS DISPONÍVEIS NA LITERATURA NACIONAL E INTERNACIONAL SOBRE OS RISCOS QUE A AUTOMEDICAÇÃO PODE CAUSAR À SAÚDE DOS IDOSOS, ELENCANDO AÇÕES DE ENFERMAGEM QUE VISEM REDUZIR OS POSSÍVEIS AGRAVOS. TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA, REALIZADA NOS MESES DE JULHO E AGOSTO DE 2021, NAS BASES DE DADOS PUBMED E SCIELO, RESULTANDO EM SETE ARTIGOS. A QUANTIDADE DE FÁRMACOS UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO IDOSA, TORNA OS RISCOS DE INTOXICAÇÃO E INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA MAIS EMINENTES, COM ISSO, A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM TEM UM IMPORTANTE PAPEL, QUANTO AS ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS SOBRE A POSOLOGIA DE CADA MEDICAMENTO. SENDO NECESSÁRIO ESSE MONITORAMENTO E ASSISTÊNCIA, UMA VEZ QUE OS IDOSOS QUE MAIS AUTOMEDICA-SE SÃO AQUELES QUE POSSUEM UMA BAIXA ESCOLARIDADE, SENDO ESTES MAIS VULNERÁVEIS AOS RISCOS TRAZIDOS POR ESSA PRÁTICA.