O OBJETIVO DESTE TRABALHO É DISCUTIR OS DIREITOS DE SER E DE SABER COMO PRESSUPOSTOS PARA UMA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS COMPROMETIDA COM A “JUSTIÇA COGNITIVA” E AS REPARAÇÕES HISTÓRICAS NECESSÁRIAS À CONSTRUÇÃO DE FORMAS DE CONHECIMENTO HORIZONTAIS E QUE PRIMAM PELO DIÁLOGO ENTRE OS SABERES. A ANÁLISE ESTRUTURA-SE A PARTIR DA PROPOSTA DE CONVERSAÇÃO ENTRE DOIS PENSADORES PROCEDENTES DE DISTINTAS PERSPECTIVAS DE CONHECIMENTO: A FILÓSOFA JUDITH BUTLER E O SOCIÓLOGO ANÍBAL QUIJANO. O CAMPO DE ANÁLISE FOI DELIMITADO NOS SEGUINTES CONCEITOS: “PRECARIEDADE” E “MARCOS DE INTELIGIBILIDADE” (BUTLER) E “COLONIALIDADE DO PODER” (QUIJANO). ESPERA-SE CONTRIBUIR PARA O APRIMORAMENTO DAS REFLEXÕES ALAVANCADAS NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E QUE TÊM COMO OBJETIVO ABRIR ESPAÇO PARA QUE NOVOS FAZERES E PENSARES TENHAM ACESSO E VISIBILIDADE NESSE CAMPO HERDEIRO DA EPISTEMOLOGIA OCIDENTAL NUM DUPLO ASPECTO, JÁ QUE SE ENCONTRA POSICIONADO NO PONTO DE INTERSECÇÃO ENTRE AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMA