A ARTROPLASTIA DE QUADRIL É UMA DAS CIRURGIAS MAIS COMUNS, PRINCIPALMENTE COM O CRESCIMENTO DO
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO, QUE FICA MAIS SUSCEPTÍVEL A FRATURA DE QUADRIL. COM A
PANDEMIA DA COVID-19, OS CUIDADOS DO PÓS-OPERATÓRIO PRECISARAM SER TRANSFERIDOS PARA O AMBIENTE
VIRTUAL. COM ISSO, O PRESENTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO RELATAR A EXPERIÊNCIA DE TELEREABILITAÇÃO DE
PACIENTE IDOSA EM PÓS-OPERATÓRIO DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL. TRATA-SE DE UM RELATO DE EXPERIÊNCIA,
DESENVOLVIDO A PARTIR DO PROJETO DE EXTENSÃO “#FICAEMCASA: ESTRATÉGIAS DE TELEMONITORAMENTO E
TELEREABILITAÇÃO DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA” DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE,
CAMPUS FACISA. OS ATENDIMENTOS FORAM REALIZADOS UMA VEZ POR SEMANA, DURANTE ONZE SEMANAS, POR
VIDEOCHAMADAS DO APLICATIVO WHATSAPP. FOI REALIZADA AVALIAÇÃO FÍSICA E FUNCIONAL DA PACIENTE, COM
APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS ESPECÍFICOS E DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE
E SAÚDE (CIF). EM SEGUIDA, HOUVE A ELABORAÇÃO DE OBJETIVOS E CONDUTAS ESPECÍFICAS. TODOS OS MOMENTOS
FORAM CONDUZIDOS POR ALUNOS E SUPERVISIONADOS POR PROFISSIONAIS DO PROJETO. OS EXERCÍCIOS PRESCRITOS
FORAM AERÓBICOS, FORTALECIMENTO, TREINO DE MARCHA E EQUILÍBRIO, RELAXAMENTO. FOI OBSERVADA UMA
MUDANÇA NO QUADRO DA PACIENTE, COM AUMENTO DA FORÇA MUSCULAR, EQUILÍBRIO E FUNCIONALIDADE. ALÉM
DISSO, OS DISCENTES PUDERAM VIVENCIAR O CONTEXTO DO TELEATENDIMENTO E IDENTIFICAR POSSÍVEIS BARREIRAS E
FACILITADORES DESSE PROCESSO. APESAR DE AINDA EXISTIREM DIFICULDADES IMPORTANTES PARA A IMPLEMENTAÇÃO
DA TELEREABILITAÇÃO, ELA VEM GANHANDO ESPAÇO TANTO NO AMBIENTE PROFISSIONAL COMO ACADÊMICO DA
FISIOTERAPIA, POIS PERMITE REDUZIR OS IMPACTOS DA DESCONTINUIDADE DO TRATAMENTO, ALÉM DE APRESENTAR
RESULTADOS DE NÃO INFERIORIDADE AO ATENDIMENTO PRESENCIAL.