FENÔMENO NOTÓRIO NA CONTEMPORANEIDADE, O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL É UMA DAS CARACTERÍSTICAS MARCANTE DAS ULTIMAS DÉCADAS. PORÉM, A REPRESENTAÇÃO DA VELHICE ASSOCIADA COM O DECLÍNIO FÍSICO E MENTAL POTENCIALIZA PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS QUE CONFIGURAM E FORTALECEM O AGEÍSMO, AINDA FORTEMENTE ENRAIZADO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA. A PARTIR DA REPRESENTAÇÃO MIDIÁTICA, QUE EXERCE FORTE PAPEL PERANTE O POVO, TAIS ASPECTOS PODEM AFETAR POSITIVA OU NEGATIVAMENTE A PERCEPÇÃO QUE A SOCIEDADE POSSUI SOBRE O IDOSO, DADA A CONSTRUÇÃO DESTE TIPO DE INFORMAÇÃO. O OBJETIVO PRINCIPAL DESTE ARTIGO FOI IDENTIFICAR A REPRESENTAÇÃO MIDIÁTICA DO IDOSO NO PERÍODO PANDÊMICO E SUA RELAÇÃO COM O AGEÍSMO. A COLETA DE DADOS DEU-SE A PARTIR DOS TÍTULOS DE MATÉRIAS PUBLICADAS PELO PORTAL DE NOTÍCIAS ONLINE G1, REFERENTES AO PERÍODO DE 25 DE FEVEREIRO A 20 DE JUNHO DO ANO DE 2020. REALIZOU-SE UMA ANÁLISE DE CONTEÚDO A FIM DE COMPREENDER SIGNIFICADOS E SENTIDOS. DE CUNHO QUALITATIVO, OS DADOS FORAM DIVIDIDOS EM DUAS CATEGORIAS, OBTENDO-SE, A PARTIR DELES, A REPRESENTAÇÃO SOCIAL MIDIÁTICA DO IDOSO NO BRASIL NO CONTEXTO PANDÊMICO, MARCADA POR EXPOSIÇÕES QUE PODEM INFLUENCIAR A PERCEPÇÃO DA SOCIEDADE QUANTO A ESSA POPULAÇÃO, TENDO EM VISTA O ENFOQUE DAS NOTÍCIAS VEICULADAS. AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ENVOLVENDO O IDOSO E A PANDEMIA DO NOVO COVID-19 ENCONTRADAS NESTE ESTUDO ALERTAM PARA O CUIDADO DO RAMO JORNALÍSTICO NO TRATO DAS MATÉRIAS. NESTE SENTIDO, SUGERE-SE QUE ESTUDOS MAIS ROBUSTOS DE CORRELAÇÃO ENTRE A MÍDIA, REPRESENTAÇÃO DO IDOSO E PERCEPÇÃO DA SOCIEDADE SEJAM REALIZADOS, PARA QUE BUSQUEM AS MELHORES ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO AO AGEÍSMO.