Esta comunicação objetiva discutir sobre a formação do professor de Geografia e a sua atuação, a partir da sua experiência no âmbito do contexto de sala de aula. O estudo dessa temática está inserido no cotidiano de toda sociedade, em especial, dos professores, pais e alunos, visto que, o modo com o qual formamos o sujeito aprendente seja de forma mecânica ou critica, traz repercussão no modelo de vida do cidadão de amanhã. Daí que a problematização desse estudo surgiu com as seguintes preocupações: Qual a diferença entre a formação tradicional e transformadora do professor de Geografia? Será que a prática da formação continuada que o professor de Geografia possui contribui ou não, para sair da ação educativa tradicional e assumir as necessidades da sociedade contemporânea? E de que maneira é a atuação em sala de aula de quem não teve nenhuma formação continuada? E, finalmente, como deve ser o perfil do professor de Geografia necessário para os dias atuais? Este estudo adota a pesquisa de campo, de natureza qualitativa com a aplicação de questionário composto por questões abertas e fechadas acerca da formação e atuação dos 9 professores entrevistados, no intuito de encontrar respostas para essas indagações. O aporte teórico que discute essas questões se apoia no documento oficial Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia (1998) e, nas pesquisas de Azanha (2006) e Callai (2003), entre outros. Os resultados apontam como conclusão que, apesar das transformações ainda, existe no Brasil a presença de uma Geografia tradicional, que não é muito valorizada se comparada com a Geografia contemporânea, que exige a criticidade do professor e do aluno e busca incessantemente, uma transformação que é aceita pelos sujeitos da ação educativa e atenda as necessidades do mundo moderno.