NESTE TRABALHO ANALISAMOS A EMERGÊNCIA DA NOÇÃO DE “SAÚDE PÚBLICA” NA PARAÍBA ENTRE O FINAL DO SÉCULO XIX E O INÍCIO DO XX. NESSE SENTIDO, DISCUTIMOS OS FATORES HISTÓRICOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA QUE A “SAÚDE COLETIVA” FOSSE CONSTITUÍDA COMO UM PROBLEMA SOCIAL QUE DEMANDAVA INTERVENÇÃO POLÍTICA. UM DOS PRINCIPAIS DESDOBRAMENTOS DESSE PROCESSO, ALÉM DA AMPLIAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE, FOI O FORTALECIMENTO DO SABER MÉDICO ENQUANTO REFORMADOR SOCIAL. PARA DISCUTIR ESSAS QUESTÕES, ANALISAMOS DOCUMENTOS OFICIAIS SOBRE A SAÚDE PARAIBANA, ALÉM DE TEXTOS PUBLICADOS EM JORNAIS E REVISTAS DA ÉPOCA. NO QUE DIZ RESPEITO AO REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO, DIALOGAMOS COM A NOÇÃO DE “INTERDEPENDÊNCIA SANITÁRIA”, FORMULADA POR GILBERTO HOCHMAN, E COM A PERSPECTIVA DE ROGER CHARTIER SOBRE AS “REPRESENTAÇÕES SOCIAIS”.