NA CONDIÇÃO DE USUÁRIOS DE UM SERVIÇO DE SAÚDE, AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS (PCD) DEPENDEM DE ASSISTÊNCIA PARA TER ACESSO FÍSICO À UNIDADE E, QUANDO NÃO CONTAM COM ESSA ASSISTÊNCIA PASSAM A SOFRER INIQUIDADES NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE. TRATA-SE DE RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ÂMBITO DE PROJETO DE EXTENSÃO SOBRE ACESSIBILIDADE DE PCD AO SETOR AMBULATORIAL DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE. REALIZOU-SE UMA VISITA DA EQUIPE EXTENSIONISTA DO PROJETO AO SETOR AMBULATORIAL DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY (HULW) COM O INTUITO DE EXPLORAR O AMBIENTE E IDENTIFICAR BARREIRAS À ACESSIBILIDADE. POR MEIO DE UMA VISITA EXPLORATÓRIA, OS EXTENSIONISTAS DO PROJETO, INCLUINDO UMA ARQUITETA, REALIZARAM UM MAPEAMENTO PARCIAL DO SETOR, PREENCHENDO UMA LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE E REGISTRO FOTOGRÁFICO. UMA ALUNA EXTENSIONISTA SIMULOU UMA PCD EM CADEIRA DE RODAS PARA EVIDENCIAR SITUAÇÕES DE INACESSIBILIDADE. OBSERVOU-SE QUE AS INSTALAÇÕES NÃO SÃO ACESSÍVEIS ÀS PCD: A ENTRADA PRINCIPAL TEM DEGRAUS E HÁ OBSTÁCULOS DESDE A ENTRADA ATÉ A ÁREA DE ESTACIONAMENTO; AS CALÇADAS SÃO DESNIVELADAS E POSSUEM LARGURA INFERIOR À PRECONIZADA NA NBR 9050; NÃO HÁ INTÉRPRETES DE LIBRAS PARA COMUNICAÇÃO COM PCD AUDITIVA; AS VAGAS NOS ESTACIONAMENTOS RESERVADAS PARA PCD ESTÃO FORA DA NORMA; NÃO EXISTE SINALIZAÇÃO CLARA; BEBEDOUROS NÃO SÃO REBAIXADOS E NÃO EXISTE UM CORRIMÃO NEM ESPAÇO SUFICIENTE NA SALA DE ESPERA PARA UM USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; E INEXISTE UM PAVIMENTO TÁTIL PARA PCD VISUAIS. A VISITA EXPLORATÓRIA PERMITIU IDENTIFICAR BARREIRAS À ACESSIBILIDADE ENFRENTADAS PELAS PCD USUÁRIAS DO HOSPITAL.