A HANSENÍASE É UMA DOENÇA INFECCIOSA, DE TRANSMISSÃO PELAS VIAS AÉREAS, QUE PERSISTE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. É UMA DOENÇA ESTIGMATIZADA DESDE OS TEMPOS ANTIGOS DEVIDO AS DEFORMIDADES QUE PODEM VIR A SURGIR. HOMENS E MULHERES VIVENCIAM DE MODOS DIFERENTES AS ALTERAÇÕES ADVINDAS DESTE PROCESSO. AS MULHERES SOFREM MAIS IMPACTOS SOCIAIS DEVIDO AS DESIGUALDADES, E AS ALTERAÇÕES EM SEUS CORPOS, QUE SÃO SIGNIFICATIVAS E TRAZEM PREJUÍZOS À SUA QUALIDADE DE VIDA. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO É SUMARIZAR O CONHECIMENTO CIENTIFICO A CERCA DAS RELAÇÕES SOCIAIS E ESTIGMA VIVENCIADO POR MULHERES ACOMETIDAS PELA HANSENÍASE. TRATA-SE DE UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO, TIPO REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA, REALIZADO EM SETEMBRO DE 2020 NAS BASES DE DADOS LILACS, BDENF E SCIELO. COM OS SEGUINTES DESCRITORES “MULHER” E “HANSENÍASE”, COM OPERADOR BOOLEANO “AND”. OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO SÃO: ARTIGOS CIENTÍFICOS, DISPONÍVEIS NA ÍNTEGRA, NOS IDIOMAS PORTUGUÊS, INGLÊS E ESPANHOL, RESPONDER À PERGUNTA NORTEADORA, EM FORMATO ELETRÔNICO E MEDIANTE ACESSO GRATUITO. ALÉM DOS TRABALHOS QUE NÃO ATENDERAM OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO, FORAM EXCLUÍDOS DESSE ESTUDO, ARTIGOS QUE NÃO SE ADEQUAVAM AO TEMA, TOTALIZANDO AO FINAL A INCLUSÃO DE 09 ARTIGOS. OS DADOS REVELARAM QUE AS MULHERES ACOMETIDAS SOFREM CONSIDERAVELMETE MAIS DEVIDO AS DESIGUALDADES JÁ EXISTENTES PARA COM ELAS NO CAMPO SÓCIO-CULTURAL, E APONTAM OS EFEITOS BIOPSICOSOCIAIS, ALÉM DOS ESTIGMAS QUE PESAM SOBRE ESSAS PACIENTES DIANTE DO ADOECIMENTO POR ESSA DOENÇA NEGLIGENCIADA. PORTANTO, MULHERES ACOMETIDAS PELA HANSENÍASE NECESSITA SER AMPARADA, DE MANEIRA HUMANIZADA, PARA SE SENTIR FORTALECIDA EM SEU ENFRENTAMENTO DA DOENÇA.