AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) CAUSAM MORTES E GERAM EFEITOS ECONÔMICOS ADVERSOS PARA AS FAMÍLIAS E AS COMUNIDADES, ASSIM COMO PARA O SISTEMA DE SAÚDE, POIS ESTE AINDA ESTÁ BASEADO NO MODELO DO CUIDADO A EVENTOS AGUDOS. AS DCNT SÃO RESPONSÁVEIS POR MAIS DE 70% DAS MORTES NO MUNDO, APROXIMADAMENTE 41 MILHÕES DE PESSOAS POR ANO. ESSE TRABALHO OBJETIVA ANALISAR OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O AGRAVO DESSAS PATOLOGIAS, COM FOCO EM QUATRO GRANDES GRUPOS: AS CARDIOVASCULARES, NEOPLASIAS MALIGNAS, DO APARELHO RESPIRATÓRIO E DIABETES MELLITUS. ASSIM, FOI REALIZADA UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA EM MEIO ELETRÔNICO E ARTIGOS FORAM SELECIONADOS E INTERPRETADOS COM UMA INVESTIGAÇÃO DESCRITIVA. O ESTUDO IDENTIFICOU RELAÇÕES DIRETAMENTE PROPORCIONAIS ENTRE FATORES SOCIOECONÔMICOS DESFAVORÁVEIS E O AVANÇO E A PREVALÊNCIA DAS DCNTS, VISTO QUE TAIS AGENTES SÃO ASSOCIADOS À MAIORES ÍNDICES DE TABAGISMO, SEDENTARISMO, NUTRIÇÃO INADEQUADA E ALCOOLISMO. NESSE ASPECTO, VISUALIZOU-SE A INFLUÊNCIA SOCIOECONÔMICA NO ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE, O QUE DEMONSTRA A NECESSIDADE DE INTERVENÇÕES PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO EM DESVANTAGEM SOCIAL. COM ISSO, CONCLUIU-SE QUE, PARA UM MELHOR AVANÇO NO PROCESSO DE PREVENÇÃO DE DCNT, É INDISPENSÁVEL A EXECUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE QUE PROMOVAM A ASSISTÊNCIA PREVENTIVA E CURATIVA DESSAS PATOLOGIAS. ADEMAIS, É EVIDENTE A NECESSIDADE DE ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL DO GOVERNO, POR MEIO DE ESTRATÉGIAS DE SAÚDE, NA SÍNTESE DE MECANISMOS QUE AMPLIEM A REDE DE CUIDADO AOS PORTADORES DAS DCNTS E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, POR SUA VEZ, NECESSITA DE MELHORIAS EM POLÍTICAS ASSISTENCIAIS COM A COMUNIDADE DE BAIXA RENDA.