A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA É CARACTERIZADA POR ATOS QUE REÚNEM MÚLTIPLAS FORMAS DE DANOS NO PERÍODO GESTACIONAL E PARTO. COMPREENDE MAUS TRATOS FÍSICOS, PSICOLÓGICOS E VERBAIS, ASSIM COMO PROCEDIMENTOS DESNECESSÁRIOS E INVASIVOS COMO EPISIOTOMIAS, MANOBRA DE KRISTELLER, RESTRIÇÃO AO LEITO NO PRÉ-PARTO, TRICOTOMIA, OCITOCINA DE ROTINA E AUSÊNCIA DE ACOMPANHANTE. LOGO, OBJETIVOU-SE DESCREVER O CONCEITO E OS TIPOS DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, ALÉM DOS ASPECTOS CONTEXTUAIS NO BRASIL. TRATA-SE DE UMA REVISÃO DE LITERATURA DO TIPO NARRATIVA CONSTRUÍDA A PARTIR DE UMA VASTA PESQUISA NAS BASES DE DADOS SCIELO (SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRALY ONLINE), MEDLINE (VIA PUBMED) E LILACS (LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE EM CIÊNCIAS DA SAÚDE). FORAM SELECIONADOS ARTIGOS RELEVANTES E PERTINENTES COM O OBJETIVO PROPOSTO, SEM DELIMITAÇÃO DE DESENHO DE ESTUDO OU ANO DE PUBLICAÇÃO, CUJO FOCO ENVOLVIA ASPECTOS RELACIONADOS À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA. OS TEXTOS FORAM ANALISADOS PELOS PESQUISADORES E AS INFORMAÇÕES FORAM SUMARIZADAS DE MODO AOS RESULTADOS SEREM DISPOSTOS EM TRÊS DIFERENTES PERSPECTIVAS: (1) TIPOS DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA; (2) VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL; E (3) PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA. A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA PODE APRESENTAR FORMAS DISTINTAS, SENDO INFLUENCIADA POR DIVERSOS FATORES. CONSUMA-SE TAMBÉM COMO UMA VIOLÊNCIA DE GÊNERO, POIS ACOMETE MULHERES NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL. TORNA-SE RELEVANTE À MEDIDA QUE É VERIFICADA SUA INSERÇÃO CULTURAL NA SOCIEDADE, ALÉM DE QUE MUITAS MULHERES NÃO TEM O CONHECIMENTO NECESSÁRIO PARA SABER QUE FOI ACOMETIDA POR ESSA VIOLÊNCIA. POR ISSO, MUDANÇAS NAS PRÁTICAS DE ASSISTENCIAIS DEVEM SER NECESSÁRIAS PARA QUE ESSA PROBLEMÁTICA VENHA SER REDUZIDA.