SANTOS, Thereza Cristina Leandro Da Silva Queiroz. . Anais VII CONEDU - Edição Online... Campina Grande: Realize Editora, 2020. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/69714>. Acesso em: 23/12/2024 08:09
O BRASIL É O PAÍS QUE MAIS MATA PESSOAS TRAVESTIS E TRANSEXUAIS, ALÉM DE QUE APENAS 4% DELAS ESTÃO EM TRABALHOS FORMAIS. EM MEIO A ESSA PEQUENA PORCENTAGEM, ENCONTRA-SE MULHERES TRANS QUE, SUPERANDO AS EXCLUSÕES E PRECONCEITOS PRODUZIDOS E REPRODUZIDOS NO ÂMBITO ESCOLAR, CONSEGUEM ACESSAR O ENSINO SUPERIOR E TORNAR-SE PROFESSORAS. DIANTE DESSA PROBLEMÁTICA, BUSCOU-SE COMPREENDER COMO OCORRE A EXISTÊNCIA DE PROFESSORAS TRAVESTIS NAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS, ANALISANDO COMO LIDAM COM A NORMA VIGENTE E QUAIS NEGOCIAÇÕES REALIZAM PARA SEREM CORPOS POSSÍVEIS DE ESTAR NESSE LUGAR. PARA ISSO, TOMOU-SE COMO FONTE DE PESQUISA O FILME DOCUMENTÁRIO “MEGG – A MARGEM QUE MIGRA PARA O CENTRO”, DE 2018. ESSA PRODUÇÃO RELATA A TRAJETÓRIA DE UMA MULHER TRAVESTI E NEGRA E SUAS VIVÊNCIAS ACADÊMICAS. A ABORDAGEM DE PESQUISA UTILIZADA FOI A QUALITATIVA, TRATANDO AS FALAS DO FILME POR MEIO DA ANÁLISE DE CONTEÚDO. O QUE INDICOU QUE A DOCÊNCIA TRAVESTI TRANSGRIDE ÀS NORMAS AO MESMO TEMPO QUE TRANSFORMA O ESPAÇO EDUCACIONAL, E QUE SUA PERMANÊNCIA NO MEIO ACADÊMICO OCORRE A PARTIR DE EMBATES COTIDIANOS.