A REFORMA PSIQUIÁTRICA É UM MOVIMENTO COMPLEXO QUE SURGE NOS DIVERSOS TERRITÓRIOS E EM DISTINTOS CAMPOS EPISTEMOLÓGICOS, CARREGANDO UM OBJETIVO COMUM COMO CRÍTICA: (RE)PENSAR AS PRÁTICAS QUE SÃO REALIZADAS NOS CUIDADOS EM SAÚDE. SUA COMPLEXIDADE JÁ SE EXPRESSA NA DIFICULDADE DE LOCALIZAR UM PERÍODO ESPECÍFICO COMO MARCO HISTÓRICO, DENTRO DE UMA LÓGICA DE TEMPORALIDADE LINEAR E CONTÍNUA. DESSA FORMA, ESSE ESTUDO COMPREENDE SUA HISTORICIDADE A PARTIR DE SUAS RUPTURAS E EMBATES DISCURSIVOS QUE PRODUZEM DESCONTINUIDADE(S), MARCADA POR UM DISCURSO QUE SE ESTABELECE COMO VERDADE. É A PARTIR DESSAS INFORMAÇÕES QUE ESTE TRABALHO ASSUME COMO OBJETIVO COMPREENDER QUAL É O CUIDADO PROPOSTO PELA REFORMA PSIQUIÁTRICA. PARA QUE SE ALCANCE O QUE SE PROPÕE, O PRESENTE ESTUDO SE UTILIZA DE UMA PESQUISA QUALITATIVA, ADOTANDO COMO MÉTODO UMA REVISÃO NARRATIVA, CARACTERIZADA COMO UMA PESQUISA QUE NÃO SE AMARRA EM UM MÉTODO RIGOROSO, ESCOLHIDO DE INÍCIO, DANDO LUGAR PARA A SUBJETIVIDADE DO PESQUISADOR, QUE CONSTITUI UMA CRÍTICA A PARTIR DO QUE VAI SENDO LEVANTADO NA BIBLIOGRAFIA ACERCA DO “ESTADO DA ARTE” DE UM DETERMINADO ASSUNTO. A MAIORIA DOS ESTUDOS APONTAM CRÍTICAS PARA O CAMPO DA SAÚDE MENTAL, RECONHECENDO A IMPORTÂNCIA DE UM CUIDADO TERRITORIALIZADO, SENDO NECESSÁRIO RESPEITAR O ESPAÇO PARA A LIBERDADE E AUTONOMIA DE EXERCER AS PRÁTICAS DE SI, INCLUSIVE O PRÓPRIO CUIDADO.