PARA MICHEL FOUCAULT, O DISCURSO NÃO TEM APENAS UM SENTIDO OU UMA VERDADE, MAS SIM, UMA HISTÓRIA. E A PARTIR DESSA PERSPECTIVA TEÓRICA E METODOLÓGICA, NOS PROPOMOS NESSE TRABALHO, ANALISAR OS DISCURSOS “OFICIAIS” DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA SOB A ÓTICA DA ANÁLISE DO DISCURSO EM MICHEL FOUCAULT SOBRE A COVID-19, EPIDEMIA GLOBAL, QUE ATINGE O MUNDO. NO BRASIL, TEMOS VÁRIOS ELEMENTOS HISTÓRICOS, POLÍTICOS E SOCIAIS, QUE TRAZEM IMPLICAÇÕES NA MINIMIZAÇÃO E PREVENÇÃO DO PROBLEMA, COMO O AVANÇO DO CAPITALISMO ULTRANEOLIBERAL, O GOVERNO NEOFASCISTA, A AVERSÃO ÀS ORIENTAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, O APOIO DAS EMPRESAS NEOPENTECOSTAIS EVANGÉLICAS E DO CAPITAL, QUE SUBESTIMA O PODER LETAL DO VÍRUS E PRIORIZA A ECONOMIA EM DETRIMENTO DE VIDAS. NESSE SENTIDO, OS DISCURSOS ESTÃO IMERSOS EM RELAÇÕES DE SABER E PODER, A PARTIR DA LEGITIMIDADE DO DISCURSO DO DIGNITÁRIO, QUE TEM PRODUZIDO “VERDADES”, PRÁTICAS E CONSTITUEM O SUJEITO SOCIAL. E “ACIMA DE TUDO E DE TODOS”, PROVOCADO UMA DESIGUALDADE ABISSAL.