ESTE TRABALHO CONSISTE EM UM ENSAIO ACADÊMICO SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR DE PESSOAS QUE PRATICAM A AUTOMUTILAÇÃO. ARGUMENTAMOS AQUI, QUE O ENFOQUE NA HISTÓRIA DESSE FENÔMENO É RELEVANTE, POIS TEM IMPACTO PARA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E PARA DEFINIÇÃO DE ORIENTAÇÕES PARA O ENFRENTAMENTO DE PROBLEMAS RELACIONADOS A ESSAS PRÁTICAS. EM NOSSO ARGUMENTO, DESTACAMOS QUE A INEFICIÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PROPOSTAS PARA ESTE FENÔMENO PODE ESTAR RELACIONADA COM A AUSÊNCIA DESSE ENFOQUE, VISTO QUE A SUPERVALORIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE NATUREZA CLÍNICA-BIOMÉDICA DEIXA DE FORA MUITOS PROCESSOS DE NATUREZA SOCIAL E POLÍTICA. ANCORAMOS NOSSOS ARGUMENTOS NOS FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA CULTURAL, DESTACANDO A ATIVIDADE NARRATIVA COMO LOCUS PARA ANÁLISE DA HISTORICIDADE. SUBJACENTE A NOSSA ABORDAGEM, ESTÁ O NOSSO RECONHECIMENTO DA NATUREZA DINÂMICA E DAS CONSTANTES TRANSFORMAÇÕES COM AS QUAIS SE MANIFESTAM OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS HUMANOS. NA PERSPECTIVA QUE DESENVOLVEMOS AQUI, O ENFOQUE SOBRE A HISTORICIDADE NÃO ALIENA A AUTOMUTILAÇÃO, SUAS CARACTERÍSTICAS DE DIVERSIDADE E DE MUDANÇA AO LONGO DO TEMPO. PORTANTO, NO PRESENTE ENSAIO DESTACAMOS A RELEVÂNCIA DO ENFOQUE HISTÓRICO, EM UMA DISCUSSÃO SOBRE A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR E O FOMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS QUE LEVEM EM CONSIDERAÇÃO AS OPINIÕES DAS PESSOAS QUE RECORREM A AUTOMUTILAÇÃO.