O USO DE TÉCNICAS DE CULTIVO IN VITRO COM FINS DE PRODUÇÃO DE MUDAS JÁ É UMA REALIDADE BIOTECNOLÓGICA QUE PERMITE A MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE DE MUITAS FLORESTAS. TODAVIA, ALTAS CONCENTRAÇÕES DE SACAROSE NO MEIO DE CULTURA PODEM INFLUENCIAR NEGATIVAMENTE O CRESCIMENTO DAS PLANTAS. OBJETIVOU-SE AVALIAR A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SACAROSE NO CRESCIMENTO E PERFIL DE PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS EM DUAS ESPÉCIES ARBÓREAS DA MATA ATLÂNTICA CULTIVADAS IN VITRO. SEGMENTOS NODAIS DE HANDROANTHUS IMPETIGINOSUS E JACARANDA BRASILIANA FORAM OBTIDOS DE PLANTAS IN VITRO E INOCULADOS EM MEIO WPM, ACRESCIDO DE 0,1 G.L-1 DE INOSITOL E 5,5 G.L-1 DE ÁGAR E DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SACAROSE: 0,0; 15,0 E 30,0 G.L-1. AOS 50 DIAS DE CULTIVO FOI AVALIADO O COMPRIMENTO DA PARTE AÉREA, NÚMERO DE FOLHAS, TEOR DE CLOROFILAS, RAZÃO CLOROFILA A/B E CAROTENOIDES. OS DADOS FORAM SUBMETIDOSAO TESTE DE TUKEY A 5% DE PROBABILIDADE. A ADIÇÃO DE SACAROSE NO MEIO DE CULTIVO INFLUENCIOU POSITIVAMENTE A EMISSÃO DE FOLHAS, ENTRETANTO NÃO PROMOVERAM DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS NO COMPRIMENTO DAS BROTAÇÕES DE J. BRASILIANA. O TEOR DE CLOROFILAS TOTAIS FOI MAIOR A MEDIDA EM QUE A CONCENTRAÇÃO DE SACAROSE AUMENTOU. NÃO HOUVE INFLUÊNCIA DAS CONCENTRAÇÕES DE SACAROSE NO CONTEÚDO DE CAROTENOIDES E NA RAZÃO CLOROFILAS A/B. COM BASE NOS RESULTADOS A REDUÇÃO REDUÇÃO EM 50% NA CONCENTRAÇÃO DA SACAROSE NO MEIO DE CULTIVO NÃO IMPLICA EM PERDAS NA QUALIDADE DAS BROTAÇÕES E PERMITE A REDUÇÃO DOS CUSTOS PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DESSAS ESPÉCIES.