UMA IDEIA BASTANTE DIFUNDIDA É A DE QUE A RETENÇÃO CORRESPONDE A UM FRACASSO INSTITUCIONAL E QUE O ESTUDANTE QUE FICA RETIDO REPRESENTA UMA DESPESA A MAIS PARA OS COFRES PÚBLICOS E, PORTANTO, UM DESPERDÍCIO DE RECURSOS. MAS SERÁ QUE OS ÍNDICES DE RETENÇÃO REALMENTE REFLETEM ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE UM ASPECTO NEGATIVO DO ENSINO SUPERIOR? A PRESENTE INVESTIGAÇÃO VISA REFLETIR SOBRE O CONCEITO DE RETENÇÃO ADOTADO NA LITERATURA NACIONAL E PARTE DA LITERATURA INTERNACIONAL. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DO TIPO ESTADO DA ARTE, DESENVOLVIDA A FIM DE SISTEMATIZAR A PRODUÇÃO EM DETERMINADA ÁREA DO CONHECIMENTO, POR MEIO DE UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS TRABALHOS QUE A CONSTITUEM. COMO RESULTADOS, NOTA-SE QUE AS PESQUISAS ANALISADAS CONSTITUEM-SE EM ESTUDOS DE CASO E, EM GERAL, AS ANÁLISES ENVOLVEM RECORTES QUE, RESSALTADA A IMPORTÂNCIA DE SUAS CONTRIBUIÇÕES, NÃO DÃO CONTA DO TODO, TENDO EM VISTA QUE A RETENÇÃO SE CONSTITUI EM UM PROBLEMA MULTIFACETADO, E CUJAS RAZÕES VARIAM POR ÁREA / CURSO, OU SEJA, AÇÕES EFETIVAS PARA UM DETERMINADO CURSO NÃO NECESSARIAMENTE SÃO EFICIENTES PARA OUTRO. PARTINDO DESSA ANÁLISE, APRESENTAMOS UM NOVO CONCEITO DE RETENÇÃO QUE RETIRA O FOCO SOBRE O ESTUDANTE COLOCANDO-O NA INSTITUIÇÃO FORMADORA.