A cumplicidade contínua entre educador e aprendiz facilita a construção do conhecimento linguístico e promove o gosto pela leitura. Nesse sentido, propomos uma análise acerca do livro “Palavras, palavrinhas e palavrões” de Ana Maria Machado, uma narrativa na qual se sobressaem aspectos metalinguísticos velados numa singeleza que conduz o leitor a construir sentidos acerca do texto. Para tanto, nos ancoramos em Calvino (2005), Oliveira Neto (2010), entre outros autores que discutem essa temática. Percebemos que, ao passo que o professor incorpora a afetividade à sua prática cotidiana, faz com que o aluno perceba que pelo poder da palavra abrirmos possibilidades de conhecimento de outros mundos, que vão além da mera associação entre o que configura uma palavra, uma palavrinha ou um palavrão.