Muitos historiadores e críticos literários quando evocam questões referentes à memória, costumam trazê-la de forma isolada, i.e., convidam para a exegese apenas as conceituações e formulações relacionadas diretamente às lembranças das quais se pretendem analisar. No entanto, para os antropólogos como Emília Godoi (1999) e Jeanne Gagnebin Bons (1997) essa ação de abordagem apresenta-se incompleta. Outros pesquisadores, como Sandra Pelegrini (2005), Silvia Zanirato (2005), só há construção de identidade(s) através das questões referenciais associadas ao fundo memorialista. Objetivo analisar a obra Nó na Garganta de Mirna Pinky a ressignificação da identidade e da memória afro-brasileira dentro do universo literário infantil. Contribuindo, assim, para os relevantes estudos afrodescendentes brasileiros.